ENTENDA O TRATAMENTO
TRATAMENTO CONTRA O ALCOOLISMO
De acordo com os especialistas, a internação involuntária é necessária em alguns casos e tem ajudado na recuperação dos dependentes químicos. Segundo alguns ex-usuários, o caminho para não usar mais drogas está, muitas vezes, em ajudar os outros usuários a também superarem o vício.
Quando uma pessoa não quer se internar voluntariamente, pode-se recorrer à internação involuntária ou à internação compulsória. São dois tipos diferentes de internação. Portanto, não usamos os termos involuntário, compulsório ou forçado indistintamente.
O secretário nacional de Políticas sobre Drogas, Vitore Maximiano, defendeu a internação involuntária de viciados, desde que sob indicação de médico especialista. A Lei 10.216/2001 define três modalidades de internação psiquiátrica: internação voluntária: aquela que se dá com o consentimento do usuário; internação involuntária: aquela que se dá sem o consentimento do usuário e a pedido de terceiro; internação compulsória: aquela determinada pela Justiça. Uma modalidade de tratamento que tem conquistado espaço entre as pessoas e que a sociedade está buscando abraçar é o tratamento Intensivo (curta duração) para dependentes químicos e alcoólatras, que tem apresentado bons resultados. Isso porque ele possui algumas características peculiares que o diferenciam e o tornam uma opção viável para diversos públicos, sendo esses os que estão inseridos em grupos de baixa e média complexidade.
O tratamento intensivo é destinado aos dependentes que não podem se afastar por longos períodos de suas atividades, sendo profissionais ou pessoais. Compreenda como isso funciona e quais benefícios são proporcionados às pessoas que se submetem a ele, contate-nos. Não são ainda totalmente compreendidos todos os mecanismos biológicos que causam o alcoolismo. O risco é influenciado pelo ambiente social, estresse, saúde mental, histórico familiar, idade, grupo étnico e género. O consumo significativo de álcool ao longo do tempo provoca alterações fisiológicas na estrutura e composição química do cérebro, como dependência física e aumento da tolerância, o que faz com que o indivíduo necessite de consumir doses cada vez maiores de álcool para atingir o efeito desejado. Estas alterações potenciam a incapacidade do alcoólico em deixar de beber e provocam síndrome de abstinência quando o consumo é interrompido. .
O alcoolismo pode ser difícil de ser identificado devido ao estigma social associado à doença, o que faz com que o alcoólico evite o diagnóstico e tratamento com receio das consequências sociais. Um dos métodos de diagnóstico mais comuns é a resposta a um grupo de questionários normalizados, os quais podem ser utilizados para identificar diversos padrões de consumo nocivos, incluindo alcoolismo. No geral, o abuso de álcool é considerado alcoolismo quando a pessoa continua a beber apesar dos problemas sociais e de saúde que isso lhe provoca. O tratamento de alcoolismo dá-se ao longo de vários passos. Uma vez que a abstinência pode provocar vários problemas de saúde, a desintoxicação deve ser cuidadosamente acompanhada e pode ser necessário o uso de medicação, como os benzodiazepínicos. As pessoas com alcoolismo têm, por vezes, outras dependências, entre as quais a dependência de benzodiazepínicos, o que pode complicar este passo. Após a desintoxicação, é frequente recorrer-se a terapia de grupo ou grupos de autoajuda que auxiliam a pessoa a manter-se sóbria. Em comparação com os homens, as mulheres são mais sensíveis aos efeitos físicos, cerebrais e psicológicos do álcool. Em 1979, um painel de especialistas da OMS desencorajou o uso do termo "alcoolismo" em medicina, dando preferência à categoria "síndrome de dependência do álcool" No século XIX e início do século XX, a dependência do álcool era geralmente designada dipsomania, embora esse termo tenha agora um significado muito mais específico. A OMS estima que haja em todo o mundo 140 milhões de pessoas com alcoolismo
"Uso" refere-se ao simples uso de uma substância. Uma pessoa que bebe qualquer bebida alcoólica está usando álcool. "Desvio", "problemas com uso" e "uso pesado" são termos que sugerem que o consumo de álcool tem causado problemas psicológicos, físicos, sociais, ou seja, prejuízos ao bebedor. Os danos sociais e morais são altamente subjetivos e, portanto, diferem de indivíduo para indivíduo, o que dificulta a identificação desses usuários.
A expressão "abuso de substâncias" tem uma variedade de significados possíveis. No campo da saúde mental, o uso do DSM-IV por psicólogos e psiquiatras traz uma definição específica, que envolvem um conjunto de circunstâncias da vida que acontecem por causa do uso da substância. No direito, o abuso é frequentemente usado para se referir ao uso ilegal de qualquer substância. Dentro do vasto campo da medicina, o abuso, por vezes, refere-se ao uso de medicamentos prescritos em excesso da dose prescrita ou a utilização de um medicamento que exige prescrição médica sem receita. Dentro da religião, o abuso pode se referir a qualquer uso de uma substância considerada inadequada. O termo algumas vezes é evitado por profissionais pela variabilidade em sua definição.
A dependência é simultânea à tolerância, ou seja, necessidade de doses cada vez maiores para obter o mesmo efeito. A dependência será tanto mais intensa quanto mais intenso for o grau de tolerância ao álcool. O diagnóstico de dependência de álcool não necessariamente indica uma presença de dependência física, ela pode ser apenas psicológica e estar associada com influência de amigos e família ou com poucas habilidades sociais. Dependência está associada a dificuldade em resistir a uma substância. A definição precisa de vício é debatida, mas em geral se refere a qualquer condição que faz uma pessoa continuar a demonstrar comportamentos nocivos mesmo sofrendo prejuízos sociais, profissionais e pessoais. Pode ser causado por dependência física e psicológica.
Remissão é, segundo a Associação Psiquiátrica Americana, uma condição em que os sintomas físicos e mentais do alcoolismo não estão mais evidentes. A remissão pode ser parcial, quando breve, ou persistente, quando dura mais de um ano. Outros (principalmente Alcoólicos Anônimos) usam o termo "recuperação" para descrever aqueles que cessaram completamente o consumo de álcool.
A maioria dos tratamentos busca ajudar as pessoas a diminuir o consumo de álcool, seguido por um treinamento de vida ou suporte social de modo que ajude a pessoa a resistir ao retorno do uso de álcool. Como o alcoolismo envolve múltiplos fatores que incentivam a pessoa a continuar a beber, todos estes fatores devem ser suprimidos para que se previnam com sucesso os casos de recaídas. Um exemplo para este tipo de tratamento é a desintoxicação seguida por uma combinação de terapia de suporte, atendimento em grupos de autoajuda, etc. A maioria dos tratamentos geralmente preferem uma abstinência de tolerância zero; entretanto, alguns preferem uma abordagem de redução de consumo progressiva.
A efetividade dos tratamentos para o alcoolismo varia amplamente. Quando considerada a eficácia das opções de tratamento, deve-se considerar a taxa de sucesso daquelas pessoas que entraram no programa, não somente aqueles que o completaram. Como o término do programa é a qualificação para o sucesso, o sucesso entre as pessoas que completam um programa é geralmente perto de 100%. Também é importante se considerar não somente a taxa daqueles que atingiram os objetivos do tratamento, mas também a taxa daqueles que tiveram recaídas. Os resultados também devem ser comparados com a taxa aproximada de 5% de pessoas que abandonam os programas por conta própria.
A desintoxicação trata os efeitos físicos do uso prolongado do álcool, mas na verdade não trata o alcoolismo. Após a desintoxicação estiver completa, as recaídas são propensas de ocorrer se não houver um tratamento subsequente. A desintoxicação pode ou não ser necessária dependendo da idade, estado de saúde e histórico de ingestão de álcool da pessoa. Por exemplo, um homem jovem que quando consome álcool o faz em quantidades excessivas em um curto período de tempo, e busca tratamento uma semana após seu último uso de álcool, pode não precisar de desintoxicação antes de iniciar o tratamento para o alcoolismo.
O secretário nacional de Políticas sobre Drogas, Vitore Maximiano, defendeu a internação involuntária de viciados, desde que sob indicação de médico especialista. A Lei 10.216/2001 define três modalidades de internação psiquiátrica: internação voluntária: aquela que se dá com o consentimento do usuário; internação involuntária: aquela que se dá sem o consentimento do usuário e a pedido de terceiro; internação compulsória: aquela determinada pela Justiça. Uma modalidade de tratamento que tem conquistado espaço entre as pessoas e que a sociedade está buscando abraçar é o tratamento Intensivo (curta duração) para dependentes químicos e alcoólatras, que tem apresentado bons resultados. Isso porque ele possui algumas características peculiares que o diferenciam e o tornam uma opção viável para diversos públicos, sendo esses os que estão inseridos em grupos de baixa e média complexidade.
O tratamento intensivo é destinado aos dependentes que não podem se afastar por longos períodos de suas atividades, sendo profissionais ou pessoais. Compreenda como isso funciona e quais benefícios são proporcionados às pessoas que se submetem a ele, contate-nos. Não são ainda totalmente compreendidos todos os mecanismos biológicos que causam o alcoolismo. O risco é influenciado pelo ambiente social, estresse, saúde mental, histórico familiar, idade, grupo étnico e género. O consumo significativo de álcool ao longo do tempo provoca alterações fisiológicas na estrutura e composição química do cérebro, como dependência física e aumento da tolerância, o que faz com que o indivíduo necessite de consumir doses cada vez maiores de álcool para atingir o efeito desejado. Estas alterações potenciam a incapacidade do alcoólico em deixar de beber e provocam síndrome de abstinência quando o consumo é interrompido. .
O alcoolismo pode ser difícil de ser identificado devido ao estigma social associado à doença, o que faz com que o alcoólico evite o diagnóstico e tratamento com receio das consequências sociais. Um dos métodos de diagnóstico mais comuns é a resposta a um grupo de questionários normalizados, os quais podem ser utilizados para identificar diversos padrões de consumo nocivos, incluindo alcoolismo. No geral, o abuso de álcool é considerado alcoolismo quando a pessoa continua a beber apesar dos problemas sociais e de saúde que isso lhe provoca. O tratamento de alcoolismo dá-se ao longo de vários passos. Uma vez que a abstinência pode provocar vários problemas de saúde, a desintoxicação deve ser cuidadosamente acompanhada e pode ser necessário o uso de medicação, como os benzodiazepínicos. As pessoas com alcoolismo têm, por vezes, outras dependências, entre as quais a dependência de benzodiazepínicos, o que pode complicar este passo. Após a desintoxicação, é frequente recorrer-se a terapia de grupo ou grupos de autoajuda que auxiliam a pessoa a manter-se sóbria. Em comparação com os homens, as mulheres são mais sensíveis aos efeitos físicos, cerebrais e psicológicos do álcool. Em 1979, um painel de especialistas da OMS desencorajou o uso do termo "alcoolismo" em medicina, dando preferência à categoria "síndrome de dependência do álcool" No século XIX e início do século XX, a dependência do álcool era geralmente designada dipsomania, embora esse termo tenha agora um significado muito mais específico. A OMS estima que haja em todo o mundo 140 milhões de pessoas com alcoolismo
Características
Além dos prejuízos na vida acadêmica, profissional, social e familiar, o abuso de álcool por tempo prolongado pode causar cancro na cavidade oral, esófago, faringe, fígado e/ou vesícula biliar; hepatite, cirrose, gastrite, úlcera, danos cerebrais, desnutrição, problemas cardíacos, problemas de pressão arterial, além de transtornos psicológicos. Durante a gestação, causa má-formação fetal. Apesar de o abuso do álcool ser um pré-requisito para o que é definido como alcoolismo, o seu mecanismo biológico ainda é incerto. Para a maioria das pessoas, o consumo de álcool gera pouco ou nenhum risco de se tornar um vício. Outros fatores geralmente contribuem para que o uso de álcool se transforme em alcoolismo. Esses fatores podem incluir o ambiente social e cultural, a saúde psicológica e a predisposição genética.Terminologia
O álcool reforça positivamente ao dar prazer físico e ajudar na socialização e reforça negativamente quando diminui a percepção de dor e angústia. Muitos termos são aplicados para se referir a uma pessoa alcoólica e ao alcoolismo. Existe muita controvérsia a esse respeito, entretanto é consenso que: O alcoolismo pode levar à morte. O alcoolismo é uma doença, um transtorno psicológico sério, que precisa de tratamento multiprofissional. O alcoólico pode apresentar prejuízos relacionados com o uso de álcool em todas as áreas da vida (prejuízos físicos, mentais, morais, profissionais, sociais, entre outros). O alcoólico perde a capacidade de controlar uma quantidade de bebida que ingere, uma vez que vence uma ingestão. Abuso, uso pesado, vício e dependência são todos rótulos comuns usados para descrever os hábitos de consumo, mas o real significado dessas palavras podem variar, dependendo do contexto em que são usadas. Mesmo dentro da área de saúde especializada, uma definição pode variar entre as áreas de especialização. Muitas vezes, a política e a religião ainda confundem o problema e agravam uma ambiguidade."Uso" refere-se ao simples uso de uma substância. Uma pessoa que bebe qualquer bebida alcoólica está usando álcool. "Desvio", "problemas com uso" e "uso pesado" são termos que sugerem que o consumo de álcool tem causado problemas psicológicos, físicos, sociais, ou seja, prejuízos ao bebedor. Os danos sociais e morais são altamente subjetivos e, portanto, diferem de indivíduo para indivíduo, o que dificulta a identificação desses usuários.
A expressão "abuso de substâncias" tem uma variedade de significados possíveis. No campo da saúde mental, o uso do DSM-IV por psicólogos e psiquiatras traz uma definição específica, que envolvem um conjunto de circunstâncias da vida que acontecem por causa do uso da substância. No direito, o abuso é frequentemente usado para se referir ao uso ilegal de qualquer substância. Dentro do vasto campo da medicina, o abuso, por vezes, refere-se ao uso de medicamentos prescritos em excesso da dose prescrita ou a utilização de um medicamento que exige prescrição médica sem receita. Dentro da religião, o abuso pode se referir a qualquer uso de uma substância considerada inadequada. O termo algumas vezes é evitado por profissionais pela variabilidade em sua definição.
A dependência é simultânea à tolerância, ou seja, necessidade de doses cada vez maiores para obter o mesmo efeito. A dependência será tanto mais intensa quanto mais intenso for o grau de tolerância ao álcool. O diagnóstico de dependência de álcool não necessariamente indica uma presença de dependência física, ela pode ser apenas psicológica e estar associada com influência de amigos e família ou com poucas habilidades sociais. Dependência está associada a dificuldade em resistir a uma substância. A definição precisa de vício é debatida, mas em geral se refere a qualquer condição que faz uma pessoa continuar a demonstrar comportamentos nocivos mesmo sofrendo prejuízos sociais, profissionais e pessoais. Pode ser causado por dependência física e psicológica.
Remissão é, segundo a Associação Psiquiátrica Americana, uma condição em que os sintomas físicos e mentais do alcoolismo não estão mais evidentes. A remissão pode ser parcial, quando breve, ou persistente, quando dura mais de um ano. Outros (principalmente Alcoólicos Anônimos) usam o termo "recuperação" para descrever aqueles que cessaram completamente o consumo de álcool.
Diagnóstico
Problemas familiares, sociais, profissionais, acadêmicos ou legais são os principais sintomas usados no diagnóstico de abuso de substância segundo o DSM-IV. Um diagnóstico de dependência pelo CID-10 pode ser feito somente se três ou mais dos seguintes requisitos tenham sido experimentados ou exibidos em algum momento durante um período de 12 meses: Um forte desejo ou senso de compulsão para consumir a substância; Dificuldades em controlar o comportamento de consumir a substância em termos de seu início, término ou níveis de consumo; Um estado de abstinência fisiológico quando o uso da substância cessou ou foi reduzido, como evidenciado pela síndrome de abstinência característica para a substância ou o uso da mesma substância (ou de uma intimamente relacionada) com a intenção de aliviar ou evitar sintomas de abstinência; Evidência de tolerância, de tal forma que doses crescentes da substância psicoativa são requeridas para alcançar efeitos originalmente produzidos por doses mais baixas; Abandono progressivo de prazeres ou interesses alternativos em favor da substância psicoativa, aumento da quantidade de tempo necessário para obter ou tomar a substância ou para se recuperar de seus efeitos; Persistência no uso da substância, a despeito de evidência clara de consequências manifestamente nocivas, tais como dano ao fígado por consumo excessivo de bebidas alcoólicas, estados de humor depressivos consequentes a períodos de consumo excessivo da substância ou comprometimento do funcionamento cognitivo relacionado à droga; deve-se fazer esforços para determinar se o usuário estava realmente (ou se poderia esperar que estivesse) consciente da natureza e extensão do dano.Efeitos fisiológicos do alcoolismo
O consumo excessivo de álcool leva a uma degradação do etanol em etanal pelo fígado, fato que consome NAD+ formando NADH. Na segunda reação para a formação de acetato também há consumo de NAD+ e formação de NADH, dessa forma o ciclo de Krebs (dependente de NAD+) é diminuído pela falta de NAD+, aumentando portanto o metabolismo anaeróbico das células, o que irá produzir mais ácido lático no organismo. Esse excesso de ácido lático no organismo compete com a excreção de urato contribuindo para o aumento de ácido úrico no sangue, o qual irá precipitar em articulações gerando uma doença conhecida como gota. O conjunto de efeitos fisiológicos sentidos após excessivo consumo de álcool é conhecido como veisalgia, popularmente chamada de "ressaca".Tratamentos
Arrumar outras atividades prazerosas mais saudáveis, como esportes e artes, pode ajudar a diminuir o hábito de beber. Os tratamentos para o alcoolismo são bastante variados porque existem múltiplas perspectivas para essa condição. Aqueles que possuem um alcoolismo que se aproxima de uma condição médica ou doença são recomendados a se tratar de modo diferentes dos que se aproximam desta condição como uma escolha social. Não se deve confundir o tratamento do alcoolismo com o tratamento apenas da síndrome de abstinência. O tratamento do alcoolismo é complexo, multiprofissional e longo dependendo da persistência do paciente e sua rede social de apoio para o processo de cura.A maioria dos tratamentos busca ajudar as pessoas a diminuir o consumo de álcool, seguido por um treinamento de vida ou suporte social de modo que ajude a pessoa a resistir ao retorno do uso de álcool. Como o alcoolismo envolve múltiplos fatores que incentivam a pessoa a continuar a beber, todos estes fatores devem ser suprimidos para que se previnam com sucesso os casos de recaídas. Um exemplo para este tipo de tratamento é a desintoxicação seguida por uma combinação de terapia de suporte, atendimento em grupos de autoajuda, etc. A maioria dos tratamentos geralmente preferem uma abstinência de tolerância zero; entretanto, alguns preferem uma abordagem de redução de consumo progressiva.
A efetividade dos tratamentos para o alcoolismo varia amplamente. Quando considerada a eficácia das opções de tratamento, deve-se considerar a taxa de sucesso daquelas pessoas que entraram no programa, não somente aqueles que o completaram. Como o término do programa é a qualificação para o sucesso, o sucesso entre as pessoas que completam um programa é geralmente perto de 100%. Também é importante se considerar não somente a taxa daqueles que atingiram os objetivos do tratamento, mas também a taxa daqueles que tiveram recaídas. Os resultados também devem ser comparados com a taxa aproximada de 5% de pessoas que abandonam os programas por conta própria.
A desintoxicação trata os efeitos físicos do uso prolongado do álcool, mas na verdade não trata o alcoolismo. Após a desintoxicação estiver completa, as recaídas são propensas de ocorrer se não houver um tratamento subsequente. A desintoxicação pode ou não ser necessária dependendo da idade, estado de saúde e histórico de ingestão de álcool da pessoa. Por exemplo, um homem jovem que quando consome álcool o faz em quantidades excessivas em um curto período de tempo, e busca tratamento uma semana após seu último uso de álcool, pode não precisar de desintoxicação antes de iniciar o tratamento para o alcoolismo.